JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO - CONTO DE FADAS RESGATA A CORAGEM DO HERÓI EMPREENDEDOR.
Durante vários artigos publicados na seção Bico do Pena, eu venho tentando "vender" a ideia de que Fábulas, Contos de Fadas, Parábolas e outras formas de contar histórias são ferramentas necessárias para vida profissional e íntima de qualquer pessoa adulta.
Para quem já tem o hábito da leitura, isso é fácil. Para quem considera tudo isso apenas "histórias da Carochinha" ou mera fantasia para crianças, o desafio é maior. Quase tão grande quanto enfrentar um Gigante ou escalar um pé de feijão do tamanho de um prédio. Então, vamos tentar de novo.
"João e o pé de feijão é um conto de fadas de origem inglesa. A versão conhecida mais antiga é a de Benjamin Tabart (1767-1833, editor e livreiro Inglês da Biblioteca Juvenil em Londres), publicada em 1807 e popularizada por Joseph Jacobs em 1890, com a publicação de English Fairy Tales. Em uma época de estritamente moralizar a literatura infantil, Tabart quebrou as regras com seus contos de fadas e histórias alegres de infância e dos contos de fadas
A versão de Jacobs é mais comumente publicada atualmente e acredita-se que seja mais próxima e fiel às versões orais do que a de Tabart, porque nesta falta a moral que há naquela." - Wikipédia (adaptado)
Acredito que você conheça a base deste conto maravilhoso: menino pobre que é "enganado" e troca seu último recurso (uma vaca) por feijões mágicos. Desprezados pela mãe, os feijões são lançados pela janela, crescem da noite pro dia e...leia tudo aqui. E se puder, leia o original em inglês. As diferenças são enormes.
Existem inúmeras formas de interpretar o conto de João e o Pé de Feijão. Como brasileiros, gostamos de histórias com final feliz e moralidade cristã. E de acordo com a nossa formação cultural, nos satisfazemos com aquilo que nos dá conforto, sem procurar mais fundo. Porém, todo Conto de Fada pede algo mais porque faz parte da busca por uma consciência coletiva e não apenas individual.
João é um nome comum em todo mundo, até para quem não tem nome. Você já deve ter visto em algum filme o apelido "John Joe" (Zé-Ninguém) que é dado para uma pessoa sem identidade ou morta. Não vou me aprofundar muito. Basta dizer que o João do conto não tem pai e portanto não conhece sua origem.
Subir aos céus em contos sempre está relacionado a uma elevação da consciência, uma mudança no pensar. Seja através de um pé de feijão ou nas costas de uma águia, qualquer céu é uma representação do divino em cada um de nós, o que está além de nós, que alimentamos com nossos sonhos e desejos e que nos protege. Vejam só, este é um pensamento empreendedor.
"A palavra empresa vem do Italiano IMPRESA “atividade a que uma pessoa se dedica”, do Latim EMPREHENDERE, formado por EM-, “em”, mais PREHENDERE, “pegar, capturar, levar diante de si, segurar”. - origem da palavra
Neste sentido, todo herói é um empreendedor, alguém que precisa executar um certo número de tarefas para realizar seu objetivo. João tem menos tarefas do que Hércules, mas tem. É cada vez mais comum o uso de contos e parábolas nos treinamentos de empresas e um grande trunfo dos profissionais de Coaching. É claro que, neste caso, os objetivos são mais comerciais e o foco é na produtividade de uma equipe ou pessoa.
Vou parar por aqui. Não desejo que você "engula" esses feijões à força. Fica o convite para ler o conto, assistir as diferentes versões (e pontos de vista) para o cinema e se divertir. João e o Pé de Feijão pode ser a porta de entrada para ótimos momentos de reflexão adulta. Qual será a mágica que esses feijões podem fazer por você? Leia e descubra. Até a próxima.
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